“Podemos viver dançando ou viver de dança. Esta escolha só se torna possível quando
conhecemos este mundo e qual a nossa vocação.”
A Dança é um mundo repleto de diversidades e muitas possibilidades.
Apesar da evolução da sociedade ainda existe um corpo ideal para o aprendizado da dança.
Será?
Quando penso no conceito de dança, no preconceito velado ou declarado, sabemos que ainda há
o que chamam de corpo certo para aprender a dançar.
A decisão de entrar para dança é também um convite para pensar quais são nossos objetivos. O
que de fato desejamos. Vamos apenas praticar a dança e usufruir de seus benefícios enquanto
atividade física ou vamos nos tornar artistas?
Podemos viver dançando ou viver de dança. Esta escolha só se torna possível quando
conhecemos este mundo e qual a nossa vocação.
O local ideal será aquele que escuta as aspirações de seus alunos e torna possível que façam a
sua escolha.
Pode-se até iniciar com um objetivo e na caminhada mudar o destino.
Não cabe a nós educadores de dança impossibilitar que sonhos se realizem.
Todos e todas podem aprender não importa a idade ou até mesmo a linguagem.
Descobrir a dança ideal é apenas se apaixonar por tudo que ela oferece.
Gordo, magro, alto, baixo todos os corpos tem lugar na dança.
O corpo que dança é o que vibra na sintonia fina da conexão entre música e movimento.
O corpo que dança é aquele que descobre todo o seu potencial, que supera desafios que usufrui
do autoconhecimento que vibra a cada conquista.
O corpo que dança é aquele que consegue se expressar, que é capaz de emocionar e de
encantar.
O corpo que dança é o teu corpo. Não importa se iniciamos o aprendizado com,
03,10,15,20,30,40 anos ou mais.
O corpo que dança é aquele que deseja viver esta possibilidade de sentir, pensar e se entregar.
Então nunca é tarde para começar ou recomeçar basta desejar dançar, encontrar o lugar ideal e
se desafiar.
Ser feliz é sempre uma busca e a dança é uma possibilidade de realizarmos algo muito especial
por nós mesmos.
O teu corpo pode dançar … então 5.6.7.8 é hora de começar.
Aline Rosa